Público – Mulheres tardam em “furar” o “mundo masculino” da política local

Mulheres tardam em “furar” o “mundo masculino” da política local

22 de Setembro de 2021, por Aline Flor

Chegou a vez da Lei da Paridade nas autarquias? Os números contam, mas não são tudo. Lei trouxe algumas mudanças ao nível local, mas não nos cargos de maior poder e visibilidade. São precisas outras medidas para impulsionar a participação das mulheres.

Nas eleições deste domingo, pela primeira vez, a Lei da Paridade vai aplicar-se em pleno em eleições autárquicas, estreando-se também o novo patamar mínimo de 40% para cada género. Na primeira versão, aprovada em 2006, a lei estabelecia que as listas para a Assembleia da República, Parlamento Europeu e autarquias locais deveriam “ser compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos”, mas ficavam isentas destas regras as listas para os órgãos das freguesias com 750 ou menos eleitores e ou dos municípios com 7500 ou menos eleitores.

Era o caso de Alfândega da Fé, com pouco mais de cinco mil habitantes, que desde as eleições de 2009 elegeu para presidente da Câmara a socialista Berta Nunes. Foi a primeira autarca mulher no distrito de Bragança, recorda em conversa com o PÚBLICO a actual secretária de Estado para as Comunidades, que tinha abandonado o seu terceiro mandato na autarquia para assumir um lugar no Parlamento.

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Público – “Ah, mas você não é brasileira?” Estereótipos marcam o dia-a-dia das brasileiras em Portugal

“Ah, mas você não é brasileira?” Estereótipos marcam o dia-a-dia das brasileiras em Portugal

8 de Agosto de 2020 por Aline Flor

Desde meados de Julho, dezenas de histórias de preconceito, assédio e discriminação têm sido partilhadas na página “Brasileiras não se calam”. Com mais de 15 mil seguidores, o grupo já deu origem a uma rede de entreajuda para brasileiras que vivem em Portugal.

O podcast Do Género ouviu uma das autoras da página, que prefere identificar-se apenas como Maria e fala sobre as discriminações e desconfortos por que passam as mulheres brasileiras em Portugal e pelo mundo.

Ouvimos ainda Mariana Selister Gomes, docente na Universidade Federal de Santa Maria e doutorada pelo ISCTE com uma tese sobre o imaginário da mulher brasileira em Portugal, Camila Craveiro Queiroz, professora do Centro Universitário de Goiás​ e doutorada pela Universidade do Minho com uma tese sobre as vivências de migrantes brasileiras com mais de 50 anos, e Maria Magdala, presidente da associação Comunidária.

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“Brasileiras não se calam” e estão cansadas de assédio e preconceito

7 de Agosto de 2020 por Aline Flor

Desde meados de Julho, dezenas de histórias de preconceito, assédio e discriminação têm sido partilhadas na conta “Brasileiras não se calam” no Instagram. Com mais de 15 mil seguidores, o grupo já deu origem a uma rede de entreajuda para brasileiras que vivem em Portugal.

Moro há 17 anos em Portugal e até hoje ouço piadas diariamente. Nada mudou. Quando eu tinha 11 anos fui chamada puta pela primeira vez por um colega da escola. Onze anos. Hoje estou com 27 e ainda ouço os comentários do tipo.” O desabafo não tem assinatura, mas não é preciso ir longe para encontrar experiências semelhantes: pergunta a qualquer amiga brasileira.

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Público – “És um gender?” O impacto das narrativas anti-género pela Europa

“És um gender?” O impacto das narrativas anti-género pela Europa

2 de Setembro de 2019 por Aline Flor

No episódio desta semana do programa Do Género, falamos sobre o impacto dos movimentos contra a chamada “ideologia de género”, que estão a ganhar força na União Europeia e ameaçam os direitos das pessoas LGBTI, saúde sexual e reprodutiva das mulheres e estudos de género.

Ouça as histórias dos activistas búlgaros Monika Pisankaneva, fundadora do Bilitis Resource Center (a associação LGBTI há mais tempo a actuar no país) e Dimitar Pizhev, da Glas Foundation; o jornalista Roman Imielski, editor da secção Nacional do jornal polaco Gazeta Wyborcza, e a croata Natasa Biselic, especialista em saúde e direitos sexuais e reprodutivos do CESI – Centro para Educação, Aconselhamento e Investigação.

Leia também a reportagem sobre como nasceu esta onda anti-​“ideologia de género” e como está a tornar-se mainstream em vários países da União Europeia.

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Público – Os jovens sabem que a violência no namoro nem sempre se vê

Os jovens sabem que a violência no namoro nem sempre se vê

9 de Março de 2018 por Aline Flor

O que pensam os estudantes sobre as diferentes formas de violência no namoro? Como é que os jovens reagem a este tipo de violência? Ao longo do último ano lectivo, a turma de multimédia do 11.º ano da Escola Secundária Dr. Joaquim G. Ferreira Alves, em Valadares (Vila Nova de Gaia), mergulhou nas causas e consequências da violência no namoro através de diferentes métodos. E trazem respostas.

Neste episódio produzido com o apoio das investigadoras Joana Cruz e Carla Malafaia, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP) e do projecto europeu Catch-Eyou, ouvimos as alunas Jéssica Santos, Catarina Machado, Emília Soares, Beatriz Coelho, Carlota Silva e Inês Graça, e os estudantes Diogo Santos, Rodrigo Pereira e Ricardo Teixeira.

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Em 2019, este episódio recebeu o prémio Os Direitos da Criança em Notícia, na categoria online.

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Como lidam os jovens com a violência no namoro? Perguntem-lhes

29 de Abril de 2018 por Aline Flor

Alunos de Valadares mergulharam nas causas e consequências da violência no namoro através de diferentes métodos. E trazem respostas. Entre as soluções está a ideia de que o assunto “deve ser tratado na escola, desde pequenos”, para ajudá-los a reconhecer o problema.

O que pensam os estudantes sobre as diferentes formas de violência no namoro? Como é que os jovens reagem a este tipo de violência? Que estratégias usar para que compreendam melhor o problema? Para a turma de multimédia do 11.º ano da Escola Secundária Dr. Joaquim G. Ferreira Alves, em Valadares, Vila Nova de Gaia, as respostas vieram sob várias formas.

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Público – As raparigas já não querem saber das regras só para mulheres

As raparigas já não querem saber das regras só para mulheres

9 de Março de 2018 por Aline Flor

Esta semana, o programa Do Género é conduzido por Carolina Pacheco e João Martins, alunos da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses (EPAMAC).

Acompanhámos o diálogo dos estudantes da EPAMAC sobre igualdade de género, questionando-se sobre as pressões sociais a que estão sujeitos — em particular as raparigas —, depois de assistirem à peça de teatro-debate “Anita”, interpretada pela actriz Leonor Rodrigues. Falou-se sobre a importância da educação sexual, os problemas do assédio sexual e violência no namoro e ainda as inúmeras regras sobre “como se ser uma mulher a sério” — com as quais as raparigas não se identificam.

Neste episódio especial, produzido com o apoio das professoras Filipa Alves e Mónica Dias, ouvimos as estudantes Ana Daniela Costa, Ana Catarina Queirós, Cristiana Teixeira, Inês Silva, Ana Luísa Amaral, Raquel Monteiro e Soraia Almeida, os estudantes Diogo Silva, Osias Manuel, Pedro Filipe Almeida e Tiago Raimundo, e a enfermeira Catarina Alves, entrevistada pela Carolina Pacheco e o João Martins. 

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