Público – Prostituição é trabalho? “Não sei se vamos conseguir consensos, talvez tolerâncias”

Prostituição é trabalho? “Não sei se vamos conseguir consensos, talvez tolerâncias”

19 de Agosto de 2018 por Aline Flor

Reduzir riscos e garantir o acesso a direitos. A Plataforma Lisboa — Trabalho Sexual, grupo de trabalho convocado pela autarquia, começou em Abril a coordenar respostas à população, mas foi posta em causa por iniciativa de várias associações de mulheres e de partidos da oposição. O que fica por fazer enquanto a cidade debate o tabu da prostituição?

Fim de tarde no Intendente, em Lisboa. Catalina, de 21 anos, é colombiana e está em Portugal há três meses. Trabalha num apartamento com outras pessoas. Conta-nos como é a vida no trabalho de prostituição. “Há coisas de que gostas, outras menos, trabalhar horas e horas… Mas precisava de trabalho.” Na Colômbia, estava a estudar Enfermagem e por cá também pensa voltar a estudar. Mas, para já, está “à procura de outros trabalhos”. “Se estivesse legal, era mais fácil.”

Leia no Público

Público – “As restrições menstruais atingem todos os aspectos da vida das nepalesas”

Radha Paudel: “As restrições menstruais atingem todos os aspectos da vida das nepalesas”

15 de Abril de 2018 por Aline Flor

Em algumas regiões do Nepal, a segregação das mulheres durante a menstruação assume os contornos da chhaupadi, um ritual que passará a ser crime em Agosto deste ano. A activista Radha Paudel fala sobre o peso desta prática no caminho para a igualdade. “Não é fácil quebrar esta tradição que existe há séculos”.

Radha Paudel trabalha para desmistificar “rumores e ideias erradas” sobre a menstruação. No Nepal, em particular nas regiões remotas ocidentais, persiste a chhaupadi, uma tradição em nome da qual as mulheres são banidas de casa durante o período menstrual e têm que se abrigar em cabanas rudimentares, sujeitas a condições desumanas. A lei que proíbe esta prática entra em vigor em Agosto deste ano.

Leia no Público

Público – As raparigas já não querem saber das regras só para mulheres

As raparigas já não querem saber das regras só para mulheres

9 de Março de 2018 por Aline Flor

Esta semana, o programa Do Género é conduzido por Carolina Pacheco e João Martins, alunos da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses (EPAMAC).

Acompanhámos o diálogo dos estudantes da EPAMAC sobre igualdade de género, questionando-se sobre as pressões sociais a que estão sujeitos — em particular as raparigas —, depois de assistirem à peça de teatro-debate “Anita”, interpretada pela actriz Leonor Rodrigues. Falou-se sobre a importância da educação sexual, os problemas do assédio sexual e violência no namoro e ainda as inúmeras regras sobre “como se ser uma mulher a sério” — com as quais as raparigas não se identificam.

Neste episódio especial, produzido com o apoio das professoras Filipa Alves e Mónica Dias, ouvimos as estudantes Ana Daniela Costa, Ana Catarina Queirós, Cristiana Teixeira, Inês Silva, Ana Luísa Amaral, Raquel Monteiro e Soraia Almeida, os estudantes Diogo Silva, Osias Manuel, Pedro Filipe Almeida e Tiago Raimundo, e a enfermeira Catarina Alves, entrevistada pela Carolina Pacheco e o João Martins. 

Subscreva o programa Do Género no iTunesSoundCloudSpotify ou nas aplicações para podcasts. Descubra outros programas em publico.pt/podcasts.

Ouça o podcast